A Secretaria de Estado de Meio Ambiente receberá a direção da Samarco para definir um cronograma de retomada das operações da mineradora, interrompidas após o rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana. O anúncio foi feito pelo subsecretário de Regularização Ambiental, Anderson Aguilar, aos deputados das Comissões de Desenvolvimento Econômico, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e de Minas e Energia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
A informação foi dada em audiência pública, realizada na quarta-feira (01/06), na ALMG em que funcionários, comerciantes, lideranças de movimentos pró-Samarco e autoridades mineiras e capixabas cobraram o reinício das atividades para evitar o aumento do desemprego. O deputado Thiago Cota, que é de Mariana, comemorou o anúncio do subsecretário de Estado, afirmando que este é mais um importante passo rumo a retomada da mineradora, mas cobrou agilidade e boa vontade dos órgãos competentes para não retardar ainda mais a volta das operações.
Durante a audiência, Thiago Cota prestou contas dos trabalhos da Comissão Extraordinária das Barragens da ALMG e explicou que, desde o acidente, vem buscando intervir junto ao Executivo estadual para que a retomada das operações da mineradora seja feita. “Temos que valorizar os aspectos sociais e econômicos na região. É preciso reconhecer que a empresa tem se esforçado, com a manutenção dos empregos e com projetos de recuperação”, disse.
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Altamir Rôso, reforçou que a mineradora é a culpada pelo desastre e deve ser punida, mas que não pode ser destruída. Na opinião dele, as atividades da Samarco geram empregos e riquezas, tendo em vista que a mineração é o setor econômico mais importante do Estado.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Olavo Machado Júnior, fez coro à fala do secretário e completou que a paralisação afeta diretamente as cadeias produtivas de todo o Estado.
Samarco apresenta projetos de recuperação
O diretor de Projetos e Ecoeficiência da Samarco, Maury de Souza Júnior, apresentou todas as ações adotadas pela empresa desde o rompimento da barragem, em 5 de novembro. Ele ressaltou que a mineradora se desculpa publicamente à sociedade pelo que ocorreu, porque, “apesar de a empresa ter o que há de mais moderno em segurança, houve o acidente”.
Em sua exposição, afirmou que os acessos às comunidades foram desobstruídos; sete pontes danificadas foram reconstruídas e liberadas; 68 casas foram reformadas e, até final de julho, todas as casas de Barra Longa, cidade mais atingida, serão recuperadas.
Além disso, segundo ele, 26 estabelecimentos comerciais estão sendo reformados, foram retirados 125 mil m³ de lama de Barra Longa e foi definida a área onde será construído o novo distrito de Bento Rodrigues. O diretor da empresa informou ainda que são 3.300 pessoas trabalhando ao longo do trecho afetado.
Dignidade – O chefe de Relações Institucionais do Sindicato da Indústria Extrativa de Minas Gerais (Sindiextra), Luiz Márcio Viana, lamentou as perdas humanas e de bens e cobrou o direito à dignidade humana. Para ele, toda empresa deve buscar excelência, reconhecer seus erros e, na sua opinião, a Samarco tem feito isso desde a tragédia.
A líder do movimento Justiça Sim, Desemprego Não, Poliane Aparecida de Freitas, pediu uma cobrança efetiva dos afetados pelo rompimento da barragem, para que a retomada das operações seja feita. Reforçou, ainda, que ações concretas do Estado saiam do papel e que chegue ao fim o que chamou de “jogo de empurra-empurra das instituições e órgãos responsáveis”.
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente receberá a direção da Samarco para definir um cronograma de retomada das operações da mineradora, interrompidas após o rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana. O anúncio foi feito pelo subsecretário de Regularização Ambiental, Anderson Aguilar, aos deputados das Comissões de Desenvolvimento Econômico, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e de Minas e Energia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
A informação foi dada em audiência pública, realizada na quarta-feira (01/06), na ALMG em que funcionários, comerciantes, lideranças de movimentos pró-Samarco e autoridades mineiras e capixabas cobraram o reinício das atividades para evitar o aumento do desemprego. O deputado Thiago Cota, que é de Mariana, comemorou o anúncio do subsecretário de Estado, afirmando que este é mais um importante passo rumo a retomada da mineradora, mas cobrou agilidade e boa vontade dos órgãos competentes para não retardar ainda mais a volta das operações.
Durante a audiência, Thiago Cota prestou contas dos trabalhos da Comissão Extraordinária das Barragens da ALMG e explicou que, desde o acidente, vem buscando intervir junto ao Executivo estadual para que a retomada das operações da mineradora seja feita. “Temos que valorizar os aspectos sociais e econômicos na região. É preciso reconhecer que a empresa tem se esforçado, com a manutenção dos empregos e com projetos de recuperação”, disse.
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Altamir Rôso, reforçou que a mineradora é a culpada pelo desastre e deve ser punida, mas que não pode ser destruída. Na opinião dele, as atividades da Samarco geram empregos e riquezas, tendo em vista que a mineração é o setor econômico mais importante do Estado.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Olavo Machado Júnior, fez coro à fala do secretário e completou que a paralisação afeta diretamente as cadeias produtivas de todo o Estado.
Samarco apresenta projetos de recuperação
O diretor de Projetos e Ecoeficiência da Samarco, Maury de Souza Júnior, apresentou todas as ações adotadas pela empresa desde o rompimento da barragem, em 5 de novembro. Ele ressaltou que a mineradora se desculpa publicamente à sociedade pelo que ocorreu, porque, “apesar de a empresa ter o que há de mais moderno em segurança, houve o acidente”.
Em sua exposição, afirmou que os acessos às comunidades foram desobstruídos; sete pontes danificadas foram reconstruídas e liberadas; 68 casas foram reformadas e, até final de julho, todas as casas de Barra Longa, cidade mais atingida, serão recuperadas.
Além disso, segundo ele, 26 estabelecimentos comerciais estão sendo reformados, foram retirados 125 mil m³ de lama de Barra Longa e foi definida a área onde será construído o novo distrito de Bento Rodrigues. O diretor da empresa informou ainda que são 3.300 pessoas trabalhando ao longo do trecho afetado.
Dignidade – O chefe de Relações Institucionais do Sindicato da Indústria Extrativa de Minas Gerais (Sindiextra), Luiz Márcio Viana, lamentou as perdas humanas e de bens e cobrou o direito à dignidade humana. Para ele, toda empresa deve buscar excelência, reconhecer seus erros e, na sua opinião, a Samarco tem feito isso desde a tragédia.
A líder do movimento Justiça Sim, Desemprego Não, Poliane Aparecida de Freitas, pediu uma cobrança efetiva dos afetados pelo rompimento da barragem, para que a retomada das operações seja feita. Reforçou, ainda, que ações concretas do Estado saiam do papel e que chegue ao fim o que chamou de “jogo de empurra-empurra das instituições e órgãos responsáveis”.