A Assembleia Legislativa de Minas Gerais iniciou nesta semana o Assembleia Fiscaliza. A iniciativa visa fortalecer as ações de fiscalização, uma das mais importantes funções do Parlamento e prevê que gestores do Estado apresentem ao Poder Legislativo os resultados de sua área por quadrimestre (neste caso, de janeiro a abril de 2019).
Na segunda-feira (10), foi a vez do presidente da Cemig, Cledorvino Belini, responder aos questionamentos dos deputados. O presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico, deputado Thiago Cota, defendeu o programa Luz para Todos, que promove o acesso de famílias residentes em áreas rurais à energia elétrica, de forma gratuita e citou as dificuldades para que sejam feitas novas instalações por meio do programa. O diretor de Distribuição e Comercialização da Cemig afirmou que, em 2016, havia 35 mil atendimentos referentes ao Luz para Todos em atraso. A previsão é de conclusão até agosto de 2019.
A proposta de privatização da Cemig defendida pelo governador Romeu Zema e cobranças sobre a atuação da empresa de energia também deram o tom dos pronunciamentos dos parlamentares presentes. Belini respondeu que a empresa foi, ao longo de seus 70 anos, um modelo de excelência, o que ainda procede em relação a alguns pontos, mas não em relação a outros. “Muitos entraves existem por causa do modelo regulatório, precisamos de recursos para fazer o que não conseguimos. Mas fomos contratados para aumentar a eficiência e os investimentos. A privatização é uma questão que compete ao governador decidir”, enfatizou.
Para presidente da Cemig, companhia cresceu sem ter capacidade de sustentar novos investimentos
Durante sua apresentação inicial, o presidente da Cemig, Cledorvino Belini, enfatizou o tamanho que a empresa adquiriu ao longo dos anos e o fato de ela ser respeitada no Brasil. Por outro lado, disse que a companhia cresceu sem ter a capacidade de sustentar os investimentos necessários em Minas Gerais.
Ele explicou que R$ 6 bilhões deixaram de ser investidos nos últimos anos. “Os problemas da Cemig serão resolvidos gradualmente até 2023, quando concluirmos esses investimentos”, salientou.
Contudo, segundo ele, é preciso olhar para o futuro. Belini citou como necessidades da empresa reforçar a infraestrutura de transmissão e distribuição, modernizar a Cemig e investir em energias renováveis, o que demandaria recursos de cerca de R$ 27 bilhões.
Conforme relatou, a Cemig tem 88 usinas e 536 mil quilômetros de linhas de distribuição, o que equivale a 13 voltas ao redor da terra. Está presente em 774 municípios mineiros.
Com relação à dívida líquida da empresa, Belini apresentou o número de R$ 13,069 milhões em 2018 e de R$ 12,748 milhões no primeiro trimestre de 2019. O lucro líquido deste trimestre foi da ordem de R$ 797 milhões. Em sua opinião, do ponto de vista financeiro, a situação da empresa é boa.
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais iniciou nesta semana o Assembleia Fiscaliza. A iniciativa visa fortalecer as ações de fiscalização, uma das mais importantes funções do Parlamento e prevê que gestores do Estado apresentem ao Poder Legislativo os resultados de sua área por quadrimestre (neste caso, de janeiro a abril de 2019).
Na segunda-feira (10), foi a vez do presidente da Cemig, Cledorvino Belini, responder aos questionamentos dos deputados. O presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico, deputado Thiago Cota, defendeu o programa Luz para Todos, que promove o acesso de famílias residentes em áreas rurais à energia elétrica, de forma gratuita e citou as dificuldades para que sejam feitas novas instalações por meio do programa. O diretor de Distribuição e Comercialização da Cemig afirmou que, em 2016, havia 35 mil atendimentos referentes ao Luz para Todos em atraso. A previsão é de conclusão até agosto de 2019.
A proposta de privatização da Cemig defendida pelo governador Romeu Zema e cobranças sobre a atuação da empresa de energia também deram o tom dos pronunciamentos dos parlamentares presentes. Belini respondeu que a empresa foi, ao longo de seus 70 anos, um modelo de excelência, o que ainda procede em relação a alguns pontos, mas não em relação a outros. “Muitos entraves existem por causa do modelo regulatório, precisamos de recursos para fazer o que não conseguimos. Mas fomos contratados para aumentar a eficiência e os investimentos. A privatização é uma questão que compete ao governador decidir”, enfatizou.
Para presidente da Cemig, companhia cresceu sem ter capacidade de sustentar novos investimentos
Durante sua apresentação inicial, o presidente da Cemig, Cledorvino Belini, enfatizou o tamanho que a empresa adquiriu ao longo dos anos e o fato de ela ser respeitada no Brasil. Por outro lado, disse que a companhia cresceu sem ter a capacidade de sustentar os investimentos necessários em Minas Gerais.
Ele explicou que R$ 6 bilhões deixaram de ser investidos nos últimos anos. “Os problemas da Cemig serão resolvidos gradualmente até 2023, quando concluirmos esses investimentos”, salientou.
Contudo, segundo ele, é preciso olhar para o futuro. Belini citou como necessidades da empresa reforçar a infraestrutura de transmissão e distribuição, modernizar a Cemig e investir em energias renováveis, o que demandaria recursos de cerca de R$ 27 bilhões.
Conforme relatou, a Cemig tem 88 usinas e 536 mil quilômetros de linhas de distribuição, o que equivale a 13 voltas ao redor da terra. Está presente em 774 municípios mineiros.
Com relação à dívida líquida da empresa, Belini apresentou o número de R$ 13,069 milhões em 2018 e de R$ 12,748 milhões no primeiro trimestre de 2019. O lucro líquido deste trimestre foi da ordem de R$ 797 milhões. Em sua opinião, do ponto de vista financeiro, a situação da empresa é boa.